No âmbito das disciplinas de História e Educação Tecnológica, as turmas A, B e C do 9º Ano, deslocaram-se a Peniche no passado dia 4 de Março, tendo aí visitado uma fábrica de conservas de peixe, uma fábrica de plásticos e a fortaleza e museu.
Os alunos começaram por visitar a fábrica de conservas, unidade industrial altamente mecanizada e automatizada que emprega várias centenas de trabalhadores, onde puderam observar a produção de conservas de sardinha e de cavala, maioritariamente destinada a exportação.
De seguida foi visitada a fábrica de plásticos, que dispõe de um elevado nível tecnológico, onde os alunos tiveram a oportunidade de ver a produção de esferovite propriamente dita (cujo nome técnico é poliestireno expandido) e de vários objectos deste material utilizados para os mais variados fins, designadamente em capacetes para motociclismo e em embalagens industriais e alimentares. A fábrica dedica-se também ao fabrico de peças em polipropileno expandido, que é outro tipo de plástico utilizado em componentes destinados essencialmente à indústria automóvel. A fábrica exporta boa parte da sua produção.
Por último, e a seguir a uma pausa para o almoço, o grupo dirigiu-se à fortaleza de Peniche onde visitou o museu.
Aí, no sector dedicado à resistência antifascista, os alunos foram confrontados com uma determinada época da nossa história, o período antes do “25 de Abril”, em que a fortaleza foi utilizada como prisão política, dos que se opunham ao regime fascista de Salazar e Marcelo Caetano.
Foram então visitadas as antigas celas e o parlatório, que era o local onde os presos falavam com as pessoas que os visitavam.
Verificaram-se várias fugas de prisioneiros daquela antiga prisão, tendo sido recordada a de Álvaro Cunhal, antigo secretário-geral do Partido Comunista Português, considerado o mais célebre preso político que aí esteve encarcerado.
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