No Dia Europeu dos Parques Naturais vale a pena pensarmos nisto:
Entende-se por Parque Natural uma área que se caracteriza por conter paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse nacional, sendo exemplo da integração harmoniosa da actividade humana e da Natureza e que apresenta amostras de um bioma ou região natural (Decreto – Lei nº 19/93 de 23 de Janeiro). A rede Nacional de Áreas Protegidas inclui: um Parque Nacional, 13 Parques Naturais, 11 Reservas Naturais e seis Paisagens Protegidas.
As áreas protegidas, independentemente da sua categoria, pretendem ser zonas onde existe um equilíbrio entre a natureza e as actividades humanas. Preservar os habitats e a sua biodiversidade, sem pôr em causa os usos ancestrais do território é o grande desafio.
A actual extinção de um número crescente de espécies coloca o planeta num momento crítico ao nível da conservação da natureza e da sua biodiversidade.
A noção de urgente preservação da biodiversidade, ou seja, a manutenção da variabilidade dos organismos vivos deverá ser de fácil assimilação pelos cidadãos: são de todos conhecidos os exemplos de espécies que povoaram o nosso planeta e que hoje se limitam ao imaginário dos jovens e das crianças.
Na actualidade com o ritmo imparável da industrialização, as ameaças à diversidade biológica são incomparavelmente maiores, desde logo pela velocidade da sua ocorrência - a era industrial representa um grão de areia na escala do tempo geológico.
Defender o património natural, na sua maravilhosa diversidade é uma imposição que deriva desde logo do conceito de património (memória, herança, identidade, neste caso de toda a espécie humana). Depois é uma questão de sobrevivência: por mais artificial que o Homem se torne, ele continua irremediavelmente ligado a uma teia alimentar que assenta na variedade das espécies.